sexta-feira, 22 de junho de 2012

AMIZADE TEXTO DE FERNANDO MARTINS FERREIRA

Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos. Assim eles se agasalhavam e se protegiam mutuamente. Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. Por isso eles decidiram se afetar uns dos outros e voltaram a morrer congelados. Era preciso, então fazer uma escolha: ou desapareciam, da terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros. Com sabedoria, os porcos espinhos decidiram voltar e ficar juntos. Aprenderam assim que se baixassem seus espinhos, suas guardas, conseguiriam conviver. Assim deveríamos proceder, pois o melhor de um relacionamento não é unir pessoas perfeitas, é conseguir que cada um aprenda a conviver com os defeitos do outro, a admirar também suas qualidades. Assim deve ser uma boa amizade. Ser bom amigo é reconhecer que todos nós somos dotados de pequenos espinhos e que podem ferir. Ser amigo é muito mais que sair juntos para um evento ou outro. Ser amigo é muito mais que um presente, muito mais que um favor. A amizade é muito mais que uma conversa. Ser amigo é sentir-se feliz com o sucesso do outro. Ser amigo é compartilhar as alegrias e, sobretudo os momentos difíceis. Ser amigo é ter uma lágrima nos olhos e ao encontro de um sorriso, fazê-la secar. Ser amigo e ter amigos verdadeiros são as armas para combater a solidão que nos aparecem. E... o melhor amigo, é aquele que nos faz melhores do que somos. Que nos ajuda a enfrentar as situações difíceis e não desperdiçar as oportunidades da vida. O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades.

domingo, 3 de junho de 2012

PRUDENCIA-TEXTO DE FERNANDO MARTINS FERREIRA

“Não fales aos ouvidos dos insensatos porque ele desprezaria a sabedoria de suas palavras.” Provérbios: 23:9 O valor da prudência esta ligado ao verdadeiro, ao conhecimento, à razão. Ser prudente é evitar perigos, não é medo ou covardia. É a capacidade de deliberação sobre o que é bom ou mau para o homem em determinada situação. Ser prudente é optar pelo que é necessário, saber o que se deve evitar. Conta-se que um jovem procurou Sócrates, o grande filósofo grego, e disse-lhe que precisava contar-lhe algo sobre alguém. Sócrates ergueu os olhos do que estava fazendo e perguntou: O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?- Três peneiras? Indagou o rapaz. Sim! A primeira peneira é a VERDADE: O que você quer me contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer aqui mesmo. Suponhamos que se trate de uma verdade. Deve então passar pela segunda peneira: A BONDADE: o que você vai contar é coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho ou a fama do próximo? Se o que você quer me contar, é verdade e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: A NECESSIDADE: Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Podemos melhorar o planeta? O jovem se retirou silente e levou consigo a grande lição. Às vezes, ao impormos distancia às pessoas e às coisas problemáticas (seja até entes queridos difíceis) sejam companheiros complicados, não significa que deixaremos de nos importar com eles, ou amá-los ou até mesmo perdoá-los, mas sim que optamos pela prudência. Que viveremos sem enlouquecer pela ânsia de tudo tentar compreender, suportar e admitir.